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"Lo que no queremos escuchar": Ambivalencias y malentendidos en el psicoanálisis con niños

Resumo

“O que não queremos escutar”: Ambivalências e mal-entendidos na psicanálise com crianças

No campo da psicanálise, notamos que, apesar da centralidade dada à infância, apenas uma pequena minoria de psicanalistas solicita formação em psicanálise com crianças e analisa crianças regularmente. Este trabalho reflete sobre algumas das dificuldades e ambivalências que afetam a atitude e disposição do analista em se relacionar com as crianças como sujeitos adequados para a psicanálise e examina alguns mal-entendidos conceituais sobre a infância, relacionados com essas ambivalências. O autor examina três desafios, particularmente significativos na ambivalência do analista: 1. o desejo de curar a criança, 2. as idas e vindas turbulentas, identificando os movimentos que caracterizam o processo analítico e 3. o envolvimento profundo da psique do analista e as ansiedades contratransferenciais a que está exposto. Por fim, o autor identifica alguns mal-entendidos e confusões em relação aos conceitos de infância, de infantil e de neurose infantil e no que diz respeito à comunicação das crianças com o psicanalista.

Palavras-chave

Infância, Infantil, Ambivalência, Identidade psicanalítica, Neurose infantil

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