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Sobre a Revista

A Revista Portuguesa de Psicanálise (RPP) é a publicação científica oficial da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP) e sua propriedade jurídica e intelectual.
eISSN: 2184-0016 | ISSN: 0873-9129 | ERC: 108631


Enfoque e alcance (Estatuto Editorial)

A Revista Portuguesa de Psicanálise (RPP) publica semestralmente artigos originais de autores portugueses e estrangeiros que podem ser de natureza teórica e epistemológica, clínica, conceptual, empírica qualitativa e quantitativa. Os artigos submetidos a publicação devem inscrever-se na área da psicanálise e de outras disciplinas científicas das ciências sociais, das ciências naturais e das ciências humanas, nomeadamente literatura, arte e filosofia, com as quais o campo psicanalítico estabelece diálogo científico consistente.

Palavras-chave

Psicanalise, ciências sociais, humanidades, hermenêutica, inconsciente, teoria psicodinâmica.

Política de acesso livre

A RPP oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que a disponibilização gratuita do conhecimento científico ao público proporciona maior circulação das ideias e expansão do conhecimento.

Ética e Anonimato

A publicação de material clínico por psicanalistas e psicoterapeutas é essencial para o desenvolvimento do conhecimento em Psicanálise e de modo geral na saúde mental, bem como para o crescimento e manutenção de elevados padrões de cuidados aos pacientes. A privacidade dos pacientes deve ser protegida para que estes possam falar e agir livremente com toda a confiança. As considerações éticas e legais exigem a proteção do anonimato dos pacientes nos relatórios de casos e em todas as outras situações que envolvam exposição de material clínico.

Os autores cujos artigos incluam material clínico são obrigados a tomar todas as medidas necessárias para garantir que nenhum dos indivíduos sobre os quais se escreve possa ser identificado por terceiros e para minimizar a probabilidade de o(s) paciente(s) se reconhecer(em). Para atingir estes objetivos, a RPP adotou diretrizes a serem seguidas por todos os autores, que são exigidas na submissão online e durante todo o processo de revisão. Estas diretrizes estão em conformidade com as normas vigentes na nossa área científica. Deve ter-se especial cuidado com casos que incluam crianças e adolescentes. Não haverá exceções.

Para assegurar que esta regra é cumprida, os autores deverão preencher o formulário disponível para o efeito no website e enviá-lo para rpp@rppsicanalise.org. No caso em que subsista uma dúvida razoável em relação ao anonimato e confidencialidade do material clínico a publicar, o Conselho Editorial da revista reserva-se o direito de exigir a prova de consentimento informado da parte do paciente ou dos seus representantes legais (pais no caso de material gráfico infantil).

Revisão por pares

A arbitragem científica prévia à decisão editorial sobre a publicação é realizada pelo método double-blind peer review, isto é, por um mínimo de dois revisores científicos atribuídos de forma anónima. Se o artigo submetido for aceite para revisão, os autores poderão consultar o comentário dos revisores, independentemente do parecer favorável ou desfavorável à sua publicação.

No que diz respeito às entrevistas e aos artigos principais escritos por autores de reconhecido mérito científico convidados para o efeito pelo Conselho Editorial da revista, bem como aos comentários a estes artigos principais, estes serão apenas sujeitos a revisão técnica editorial pré-publicação.

Plagiarismo

O corpo editorial da revista está particularmente atento à deteção de situações de plágio, total ou parcial, no artigo submetido a publicação, e que, nessa circunstância, será rejeitado, com indicação aos autores da razão de tal decisão.

Repositório

O autor tem o direito de guardar o artigo no repositório ou nos arquivos de documentação científica da organização a que pertence, por exemplo uma Universidade ou Instituto Universitário, devendo utilizar a versão do artigo em PDF publicada pelo Editor.

Despesas de publicação

A RPP não cobra aos autores qualquer valor pela publicação dos artigos submetidos.

Indexação

A RPP regista a informação sobre os seus conteúdos e respetivos metadados nas seguintes bases de dados:

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História e Atualidade

Francisco Alvim, em 27 de Janeiro de 1977, escrevia o primeiro Editorial da Revista Portuguesa de Psicanálise (RPP). Era ainda um policopiado. Como vaticinava, este foi um marco histórico da divulgação psicanalítica em Portugal. Alvim entendia que, entre nós, a determinação era a maior garantia para conseguir levar por diante a obra iniciada por Freud, sem auxílios ou pressões que comprometessem a independência e a criatividade da psicanálise.

O primeiro número, já em formato de revista, saiu em 1985, com Editorial de João dos Santos, que aí exprimia uma ambição: deixar registados os trabalhos teórico-clínicos e científicos dos psicanalistas portugueses, e estabelecer, deste modo, relações mais estreitas com os colegas estrangeiros. Desde então, as sucessivas equipas editoriais da revista têm procurado manter as ambições tanto dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP), como dos pioneiros da RPP, ao garantirem a publicação de uma plêiade de artigos originais, de diferente natureza, cuja divulgação na comunidade psicanalítica nacional e internacional muito tem prestigiado a psicanálise portuguesa.

Em linha com esta tradição editorial, o actual Conselho Editorial (CE) da RPP define como prioridade o aprofundamento do alcance editorial e da influência cultural da revista como publicação científica contemporânea ao serviço da partilha de conhecimentos entre autores e leitores. Para concretizar este ambicioso objetivo a revista está, por um lado, a desenvolver uma estratégia de incentivo a que os psicanalistas portugueses, e muito em particular os colegas da SPP, a utilizem como instrumento privilegiado de reflexão teórico-conceptual e de aperfeiçoamento da comunicação clínica entre pares. E, por outro, a expandir este convite à publicação de artigos originais a colegas de outros países e culturas, e, de um modo geral, a cientistas de diferentes áreas das ciências humanas e sociais, também de outras disciplinas científicas, interessados no diálogo com a psicanálise.

ANTERIORES DIRECTORES
Francisco Alvim (1977–1978), João dos Santos e Carlos Amaral Dias (1985–1986), Carlos Amaral Dias e Jaime Milheiro (1987–1989), Carlos Amaral Dias (1990–1994), Jaime Milheiro (1996–2003), Rui Coelho e Manuel Matos (2004–2005), Rui Coelho e António Coimbra de Matos (2006–2008), Rui Coelho e Manuela Ferraz da Costa (2008–2012) Rui Aragão Oliveira  (2013–2015), Maria Fernanda Alexandre (2016-2019), Carlos Farate (2020-2022)