A Função do Desejo do Analista nas Entrevistas Iniciais
Résumé
Le Rôle du Désir de l'Analyste dans les Entretiens Initiaux
L'article interroge le rôle joué par le désir de cure de l'analyste dans la première phase de l'analyse : les entretiens initiaux. Dans un premier temps, il est question de ce que signifie le désir de l'analyste, expression formulée par Jacques Lacan pour dire que le désir de l'analyste ne vise pas à indiquer une voie qui lui suggère comment il doit vivre, mais qu'il vise à bien le dire et, par là, à ménager un espace pour l'émergence du désir du sujet de l'inconscient. Dans la deuxième partie, le passage de la plainte initiale à la demande d'analyse est présenté. Une partie des entretiens initiaux d'un cas clinique, présentée comme une vignette clinique, est discutée. La conclusion est que l'émergence du sujet, en entrant dans l'analyse, permet d'interroger son symptôme. Dans ce contexte, il s'agit de mettre en évidence le désir de l'analyste comme une des conditions nécessaires à la réalisation de l'analyse.
Biographie de l'auteur
Maria Eduarda Freitas Moraes
Psicóloga e Psicanalista. Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil. Bolsista CNPQ.
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