Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

A Função do Desejo do Analista nas Entrevistas Iniciais

Resumen

El Papel del Deseo del Analista en las Entrevistas Iniciales

El artículo cuestiona el papel desempeñado por el deseo de tratamiento del analista en la primera fase del análisis: las entrevistas iniciales. En primer tiempo, se aborda lo que se entiende por deseo del analista, expresión formulada por Jacques Lacan para decir que el deseo del analista no pretende indicar un camino que le sugiera cómo debe vivir, sino que pretende decirlo bien y, con ello, dar espacio a la emergencia del deseo del sujeto del inconsciente. El segundo tiempo presenta la transición de la queja inicial a la demanda de análisis. Se discute una parte de las entrevistas iniciales de un caso clínico, presentado como viñeta clínica. La conclusión es que la emergencia del sujeto, al entrar en análisis, permite el cuestionamiento de su síntoma. En este contexto, se pretende destacar el deseo del analista como una de las condiciones necesarias para que el análisis tenga lugar.

PDF (Português)

Biografía del autor/a

Maria Eduarda Freitas Moraes

Psicóloga e Psicanalista. Doutoranda em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Brasil. Bolsista CNPQ.


Citas

  1. Baptista, A. & Jerusalinsky, J. (2017). Intoxicações eletrónicas: o sujeito na era das relações virtuais. Editora Ágalma.
  2. Birman, J. (2021). O trauma na pandemia do Coronavírus: suas dimensões políticas, sociais, económicas, ecológicas, culturais, éticas e científicas. Civilização Brasileira.
  3. Broide, J. & Broide, E. E. (2020). A psicanálise em situações sociais críticas: metodologia clínica e intervenções. Escuta.
  4. Capoulade, F. & Pereira, M. E. C. (2020). Desafios colocados para a clínica psicanalítica (e seu futuro) no contexto da pandemia de COVID-19. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 23(3), 534–548. Consultado em 16 de abril de 2024, em https://www.scielo.br/j/rlpf/a/WbtCvSVsHbMJPWxMjyPbTcG/?format=pdf&lang=pt
  5. Dunker, C. I. L. (2015). Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. Boitempo.
  6. Falcão, A. L. B. (n.d.). Desejo de analista. Consultado em 08 de maio de 2023, em http://www.interseccaopsicanalitica.com.br/int-biblioteca/ALBFalcao/upld%202/albfalcao_desejo_analista_upld_2.pdf
  7. Fernandes, A. L. S. (2004). Sujeito falante e a resistência à demanda de análise. Cógito, 6, 49–51. Consultado em 29 de março de 2023, em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792004000100012&lng=pt&tlng=pt
  8. Francischelli, L. (2012). Psicanalisar hoje – algumas reflexões. Revista Brasileira de Psicanálise, 46(1), 52–66. Recuperado em 18 de janeiro de 2024, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbp/v46n1/v46n1a05.pdf
  9. Freud, S. (2016). A psicoterapia da histeria. Em S. Freud, Obras completas, vol. 2 (pp. 358–427). Companhia das Letras. (Original publicado em 1895.)
  10. Freud, S. (2010). A dinâmica da transferência. Em S. Freud, Obras completas, vol. 10 (pp.133–146). Companhia das Letras. (Original publicado em 1912.)
  11. Freud, S. (2010). O inquietante. Em S. Freud, Obras completas, vol. 14 (pp. 328–376). Companhia das Letras. (Original publicado em 1919.) Freud, S. (2010). O mal-estar na civilização. Em S. Freud, Obras completas, vol. 18 (pp.13–122). Companhia das Letras. (Original publicado em 1930.)
  12. Goldenberg, R. (2023). Inconscientes. Sinthoma.
  13. Jerusalinsky, J. (2021). Quem é o Outro da primeiríssima infância? A sustentação das operações estruturantes e as transformações nos modos de cuidar. Em L. Mena (Ed.), O infamiliar na contemporaneidade: o que faz família hoje? (pp. 36–61). Ágalma.
  14. Kehl, M. R. (2009). O tempo e o ca?o: a atualidade das depressões. Boitempo. Lacan, J. (1988). O tempo lógico e a asserção da certeza antecipada. Em J. Lacan, Escritos (pp. 197–213, V. Ribeiro, trad.). Zahar. (Original publicado em 1945.)
  15. Lacan, J. (1988). O seminário, livro 3: as psicoses. (A. Menezes, trad.). Zahar. (Original publicado em 1956.)
  16. Lacan, J. (2005). O seminário, livro 10: a angústia (V. Ribeiro, trad.). Zahar. (Original publicado em 1963.)
  17. Lacan, J. (1960/1988). O seminário, livro 7: a ética da psicanálise. (A. Quinet, trad.). Rio de Janeiro: Zahar.
  18. Lacan, J. (2010). O seminário, livro 8: a transferência.(D. D. Estrada, trad.). Zahar. (Original publicado em1961.)
  19. Lacan, J. (1988). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. Em Escritos. (pp. 591–652; V. Ribeiro, trad.). Zahar. (Original publicado em 1966.)
  20. Lacan, J. (1967–1968). O Ato Psicanalítico: livro XV, notas de curso. [s.l.]: Biblioteca Freudiana.
  21. Lacan, J. (2011). Estou falando com as paredes: conversas na Capela de Sainte Anne. Zahar. (Original publicado em 1971.)
  22. Leyack, P. (2023). Escritas em Psicanálise. Sinthoma.
  23. Minerbo, M. (2020). Transferência e contratransferência. Blucher.
  24. Oliveira, G. F. T. (2008). Novos rumos da psicanálise como a clínica do mal-estar. Estudos & Pesquisas em Psicologia, 8(1), 110–117. Consultado em 10 de maio de 2023, em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/issue/view/775
  25. Quinet, A. (1991). As 4+1 condições da análise. Zahar.
  26. Quinodoz, D. (2002). As entrevistas preliminares ou como despertar o desejo de fazer uma análise em um paciente que não sabe em que isso consiste. Revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, 4(2), 413–435.
  27. Ramirez, H. H. A. & Assadi, T. C. (2017). A falha, o gesto e o ato (criativo) na entrada em análise. Em C. I. L. Dunker, H. A. Ramirez & T. C. Assadi (Eds.), A construção de casos clínicos em psicanálise: método clínico e formalização discursiva (pp.79–95). Annablume.
  28. Ritter, P. & Ferraz, F. (Orgs.). (2022). O grão de areia no centro da pérola: sobre as neuroses atuais. Blucher.
  29. Rodrigues, G. V. (2017). No começo era o ato: uma leitura do seminário O Ato Psicanalítica, livro 15, de Jacques Lacan. Ed. Artesa?.
  30. Safatle, V. (2018). Introdução a Jacques Lacan. Autêntica.
  31. Zuberman, J. (2014). A Clínica Psicanalítica: seminários na clínica-escola. Evangraf.