Reflexiones sobre la Comunicación en el Trabajo de Donald W. Winnicott
Resumen
El desarrollo emocional implica la necesidad de intercambio de comunicación desde su base. En las relaciones humanas entran en juego comunicaciones implícitas y explícitas, que se extienden desde el ámbito de las relaciones materno-infantiles hasta las relaciones interpersonales adultas, pasando por las experiencias culturales. En el contexto de la atención clínica, el terapeuta se ocupa de aspectos no comunicacionales de la existencia humana, reflejados tanto en la incomunicación presente en estados placenteros de quietud y relajación, como en el repliegue defensivo ante la amenaza de aniquilación de la núcleo central de la personalidad. También es destacable el estado de aislamiento permanente e incomunicación propio del self verdadero, hacia el cual el terapeuta actúa fundamentalmente como guardián y no como intérprete. En este sentido, este artículo presenta una reflexión sobre la teoría de la comunicación y sus opuestos en la obra psicoanalítica de Donald W. Winnicott, con el objetivo de describirla en su amplitud semántica y aplicabilidad clínica. Presenta como aporte la profundización del tema a partir de combinaciones elucidativas que articulan la comunicación a coyunturas teórico-vivenciales, tales como: amalgama madre-bebé; núcleo inviolable del self; relaciones de objeto; relación de transferencia en el setting analítico; Comunicación no defensiva y presencia viva del analista. Se espera que este estudio pueda contribuir a futuras investigaciones sobre el tema.
Palabras clave
comunicación, subjectividad, clinica psicanalítica, Winnicott
Biografía del autor/a
Flavia Figueira de Andrade Porto
Doutoranda em Psicologia Clínica, Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Psicologia da Saúde pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Especialista em Psicologia da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Ivonise Fernandes da Motta
Professora Livre-Docente no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e Orientadora do Curso de Pós-Graduação em Psicologia Clínica. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa sobre o Desenvolvimento Psíquico e a Criatividade em Diferentes Abordagens Psicoterápicas (LAPECRI), do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
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