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A descompasso

Resumo

O autor reflete sobre a identidade do psicanalista e sua relação com a noção de fronteira e a condição do estrangeiro. Se, por um lado, as fronteiras conferem limites e uma sensação de segurança, por outro, correm o risco de – se demasiadamente respeitadas – enrijecer a versatilidade do analista e a sua escuta. O autor faz a defesa de uma psicanálise que leve em conta o contexto social no qual está inserida (uma espécie de psicanálise antropofágica), podendo ser exercida para além dos limites do consultório e considerando a adaptação da teoria aos mais diversos estratos populacionais. Tece, por fim, comentários sobre racismo e psicanálise a partir de ilustrações clínicas.

Palavras-chave

fronteira, estrangeiro, América Latina, racismo

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Biografia Autor

Jorge Bruce

Psicanalista da Sociedade Peruana de Psicanálise. Já exerceu funções na Direção da Associação Psicanalítica Internacional, no Comité Executivo da mesma Associação, e no CAPSA.


Referências

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