Saltar para menu de navegação principal Saltar para conteúdo principal Saltar para rodapé do site

Estados primitivos da mente. O trabalho onírico no encontro analítico

Resumo

A autora desenvolve uma reflexão teórico-clínica acerca dos estados primitivos da mente, definindo o conceito em diálogo com outros conceitos clássicos em psicanálise. Seguindo uma linha conceptual que vai de Freud, aos contributos de Klein, Winnicott, Bion e Green, procura demonstrar a presença dos estados primitivos da mente no processo psicanalítico. Coloca, ainda, em evidência o trabalho onírico como instrumento que veicula o acesso e a transformação dos estados não representados, hipótese que ilustra clinicamente a partir da apresentação e discussão do material psíquico da análise de uma criança.

Palavras-chave

Estados primitivos da mente, Inconsciente, Rêverie, Transformações psíquicas

PDF HTML

Biografia Autor

Conceição Melo Almeida

Psicanalista de Crianças, Adolescentes e Adultos. Membro Titular da Sociedade Portuguesa de Psicanálise


Referências

  1. Abram, J. (2007). The Language of Winnicott: A Dictionary of Winnicott’s Use of Words. Karnac Books.
  2. Alexandre, M. F. (2014). A experiência psíquica. Ensaios sobre a construção do processo psicanalítico. Fenda.
  3. Aragão, R. (2019). Da interpretação: lugar e oportunidade para o objecto psicanalítico. Revista Portuguesa de Psicanálise, 39(1), 7–9.
  4. Baranger, M. (1993). The Mind of the Analyst: From Listening to Interpretation. The International Journal of Psychoanalysis, 74, 15–24
  5. Bion, W. R. (1961). Experiences in Groups and Other Papers. Routledge.
  6. Bion, W. R. (1962). Learning from Experience. Heinemann/Basic Books.
  7. Bion, W. R. (1963). Elements of Psychoanalysis. Karnac Books.?
  8. Bion, W. R. (1965). Transformations. Karnac Books.?
  9. Bion,W. R. (1970). Attention and Interpretation. Karnac Books.
  10. Bion,W. R. (1992/1959). Cogitations. Karnac Books.
  11. Bion, W. R. (1994). Estudos Psicanalíticos Revisitados (Second Thoughts). Imago.
  12. Birksted-Breen, D. (2016). The Work of Psychoanalysis: Sexuality, Time and the Psychoanalytic Mind. Routledge.
  13. Britton, R. & Steiner, J. (1994). Interpretation: Selected Fact or Overvalued Idea? The International Journal of Psychoanalysis, 75, 1069–1078.
  14. Botella, C. & Botella, S. (2007). La Figurabilité Psychique. Editions in Press.
  15. Bottela, C. & Bottella, S. (2013). Psychic Figurability and Unrepresented States. In H. B. Levine, G. S. Reed & S. Dominique (Eds.), Unrepresented States and the Construction of Meaning (pp. 95–121). Karnac Books.
  16. Caldwell, L. & Joyce, A. J. (2011). Reading Winnicott. Routledge.?
  17. Caper, R. (1998). Psychopathology and primitive mental states. The International Journal of Psychoanalysis, 79, 539–551.
  18. Cruz, C. (2018). A intersubjectividade na díada: fonte de intuição do analista. Tese para Membro Titular (não publicada). Sociedade Portuguesa de Psicanálise.
  19. De Masi, F. (2009). Vulnerability to Psychosis: A Psychoanalytic Study of Nature and Therapy of the Psychotic Sate. Karnac Books.
  20. Dias, C. A. (1998). ? Dream Work. In A. M. Rezende; C. A. Dias; D. E. Zimerman, Bion hoje (pp. 13–36). Fim de Século.
  21. Durban, J. (2019). Making a Person. Comunicação Pessoal na Maratona de Lisboa.
  22. Farate, C. & Jorge, M. S. (2018). Bion e Lacan para além de Freud. Ideias, signos e «palavras cruzadas» para uma psicanálise em mudança. Almedina.
  23. Favero, A. B. & Rudge, A. M. (2009). Trauma e desmentido. Psychologica, 50, 169–180.
  24. Freud, S. (1899). Screen memories. In The Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud, 3 (pp. 311–322). The Hogarth Press.
  25. Freud, S. (1905). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. VII. Imago.
  26. Freud, S. (1911). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XII. Imago.
  27. Freud, S. (1914). História do movimento psicanalítico. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XIV. Imago.
  28. Freud, S. (1920). Além do princípio de prazer. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XVIII. Imago.
  29. Freud, S. (1923). O Ego e o Id. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XIX. Imago.?
  30. Freud, S. (1932). Novas Conferencias Introdutórias de Psicanálise. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XXII. Imago.
  31. Freud, S. (1937). Construções em análise. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XXIII. Imago.
  32. Freud, S. (1915). Os instintos e suas vicissitudes. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XIV. Imago.
  33. Freud, S. (1938). Moisés e o Monoteísmo. In Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol. XXIII. Imago.
  34. Green, A. (1998). The Primordial mind and the work of negative. The International Journal of Psychoanalysis,79, 649–665.
  35. Grotstein, J. S. (2007). A beam of intense darkness. Wilfred Bion’s Legacy to Psychoanalysis. Karnac Books.
  36. Grotstein, J. S. (2017). “... no entanto, ao mesmo tempo e em outro nível...”: Aplicações clínicas na linha kleiniana/bionian, vol 2. Blucher.
  37. Levine, H. B, Reed, G. S. & Scarfone, D. (2013). Unrepresented States and the Construction of Meaning. Karnac Books.
  38. Matte Blanco, I. (1975). The Unconscious as Infinite Sets. Karnac Books.
  39. Meltzer, D. (1992). The Claustrum. An Investigation of Claustrophobic Phenomena. Perthshire-Scotland. Clunie Press.
  40. Meltzer, D. (2008). The Kleinian Development. Karnac Books.
  41. Roussillon, R. (2011). Primitive Agony and Symbolization. Karnac Books.
  42. Roussillon, R. (2015). A função do objeto na ligação e desligamento das pulsões. Livro Anual de Psicanálise, XXIX, 95–113.
  43. Sandler, P. C. (2005). The Language of Bion. A Dictionary of Concepts. Karnac Books.
  44. Symington, J. & Symington, N. (2014). O Pensamento Clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores.
  45. Sousa, M. C. L. (2017). Em que sítio da minha cabeça levo a Maria do Carmo? Da génese e destino da identificação projetiva. Freud & Companhia.
  46. Torres, N. & Hinshelwood, R. D. (2013). Bion’s Sources. The saping of his paradigms. Routledge.
  47. Tustin, F. (1981). Autistic States in Children. Routledge & Kegan Paul.
  48. Tustin, F. (1990). The Protective Shell in Children and Adults. Karnac Books.
  49. Vermote, R. (2013). Sobre o Valor das Últimas Contribuições de Bion para a Teoria e Prática Analíticas. Livro Anual de Psicanálise, XXVII-1, 37–46.
  50. Vermote, R. (2019). Reading Bion. Routledge.?
  51. Winnicott, D. W. (1971). Da Pediatria à Psicanálise. Obras Escolhidas (pp. 218–232). Imago.
  52. Winnicott, D. W. (1975). O brincar e a realidade. Imago.