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Rutura psicótica e a vivência analítica

Resumo

A autora parte de pressupostos essenciais acerca do processo de simbolização e da sua falha para abordar a forma como os elementos não nomeados e não representados que residem na parte psicótica da mente do paciente mantêm uma área da mente inacessível ao processo analítico, potenciando assim a eclosão de uma rutura psíquica grave. Tais ruturas são, por vezes, tão surpreendentes quanto inesperadas e colocam dificuldades incontornáveis na vivência e manejo do processo analítico. Sublinha-se então a importância do setting interno do analista enquanto película contentora suficientemente capaz de transformar e integrar os diferentes fenómenos que ocorrem na sessão analítica.

Palavras-chave

Rutura psicótica, Vivência analítica, Falha na simbolização

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Biografia Autor

Sandra Oliveira

PHD. Psicanalista. Membro Associado da Sociedade Portuguesa de Psicanálise/IPA.


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