VITALIDADE POTENCIAL versus VITALIDADE CINÉTICA
Resumo
Este trabalho tem como objetivo uma aproximação à compreensão e aprofundamento do conceito de vitalidade em Psicanálise. Partindo da experiência clínica com uma adolescente e com uma criança, a autora propõe um desdobramento do conceito de forma a contemplar a expressão da vitalidade quer no registo da simbiose como no registo da separação. É dedicada especial atenção à vitalidade na dimensão narcísica. Isto é, como marca da preservação do narcisismo primário.
Palavras-chave
Vitalidade, Vínculo, Construção do Self, Clínica centrada no continente, Objeto de fundo da identificação primária
Biografia Autor
Ana Luísa Ferreira
Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Psicanalista de Crianças, Adolescentes e Adultos. Membro Associado da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP) e da Associação Psicanalítica Internacional (IPA).
Referências
- Bion, W. R. (1959). Attacks on linking. The International Journal of Psychoanalysis, 40, 308-315.
- Bion, W. R. (1962). O aprender com a experiência. Imago.
- Bion W. R. (1963). Elementos em Psicanálise. Imago.
- Civitarese, G., & Ferro, A. (2020). Playing and vitality in psychoanalysis. Routledge.
- Donnet, J.-L. (1995). Le divan bien tempéré. PUF.
- Grotstein, J. (1980). A proposed revision of the psychoanalytic concept of primitive mental states – Part I. Introduction to a newer psychoanalytic metapsychology. Contemporary Psychoanalysis, 16, 479-546.
- Grotstein, J. (1999). O buraco negro. Climepsi.
- Levine, H. (2020). Making the unthinkable thinkable: Vitalisation, reclamation, containment, and representation. In H. Levine & J. Santamaría (Eds.), Autistic phenomena and unrepresented states – Explorations in the emergence of self (pp. 1–19). Phoenix Publishing House Ltd.
- Lopes, A. (2024). Dobra: Poesia reunida. Assírio & Alvim.
- Maiello, S. (2000). Broken links: Attack or breakdown? Journal of Child Psychoterapy, 26(1), 5-24.
- Ogden, T. (1988). On the dialectical structure of experience: Some clinical and theoretical implications. Contemporary Psychoanalysis, 24(1), 17-45. https://doi.org/10.1080/00107530.1988.10746217
- Ogden, T. (2012). La relación edípica transicional en el desarrollo feminino. Revista de Psicoanálisis, 66, 37-60.
- Roussillon, R. (2008). Le transitionnel, le sexuel et la réflexivité. Dunod.
- Tejedor, P. (2017). Respuesta. Revista de Psicoanálisis, 80, 219-221.
- Tejedor, P. (2018). A conquista da intimidade no decurso evolutivo e seu fracasso. Revista Portuguesa de Psicanálise, 38 (2).