Revista Portuguesa de Psicanálise
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<p>A Revista Portuguesa de Psicanálise (RPP) é a publicação científica oficial da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP) e sua propriedade jurídica e intelectual.<br />eISSN: 2184-0016 | ISSN: 0873-9129 | ERC: 108631</p>Sociedade Portuguesa de Psicanálisept-PTRevista Portuguesa de Psicanálise0873-9129Maternidade
https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/223
<div class="page" title="Page 11"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este trabalho levanta as dificuldades que emergem nas discussões sobre as mães enquanto mulheres, demonstradas pelo interesse quase exclusivo da Psicanálise no desenvolvimento da criança e do bebé, no que concerne ao seu desenvolvimento emocional saudável. Nesta discussão, a mãe enquanto sujeito, com desejo e inconsciente, parece não existir, ficando reduzida à sua função de mãe. Winnicott é particularmente convocado, e conceitos como «função materna» e «preocupação materna primária» são questionados.</p> </div> </div> </div> </div> <p> </p>Lesley Caldwell
Direitos de Autor (c) 2025 Lesley Caldwell
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2024-12-312024-12-31442112310.51356/rpp.442a1Masculinidade e seus Prazeres
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<p>O autor debate a evolução das conceptualizações da masculinidade na teoria psicanalítica, entre a visão monoteísta, a fálico-narcísica e a seminal, diferenciando-as e interligando-as. Num segundo momento, reflete na expressão sociocultural e também clínica da identidade masculina contemporânea. Para concluir, são aprofundados aspetos da vivência de prazeres associados à masculinidade, à sua organização psíquica e manifestações específicas.</p>Rui Aragão Oliveira
Direitos de Autor (c) 2025 Rui Aragão Oliveira
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2024-12-312024-12-31442253310.51356/rpp.442a2O Nascimento do Sentido de Tempo
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<div class="page" title="Page 37"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O tempo constitui-se como um dos organizadores da mente. Como se desenvolve o sentido do tempo desde as primeiras formações protomentais até à consciência do tempo? A perspetiva fenomenológica-existencialista do tempo, a dimensão cíclica e a temporalidade dos processos fisiológicos ligam-se à natureza rítmica da intercorporalidade precoce, dando origem a experiências só possíveis no decurso do tempo e que se vão organizando em unidades cada vez mais complexas. Exploram-se diversas dimensões da relação com o tempo — tempo cronológico, tempo subjetivo, temporalidade, temporalização, historicização e progressão. Os precursores do sentido de tempo organizam-se desde os níveis arcaicos de funcionamento psíquico, o corpo — palco dos fenómenos fisiológicos —, para as modalidades pré-verbais de comunicação e ordem simbólica que dão origem à consciência do tempo, destacando as primeiras contribuições de Freud e a obra de André Green. A psicopatologia é uma fonte privilegiada de observação indireta que pode auxiliar na recuperação do traçado de desenvolvimento do sentido do tempo. Da fenomenologia psicopatológica às similitudes entre a linguagem filosófica de Heidegger e o discurso psicanalítico de André Green, finalizamos com vinhetas clínicas provenientes de trabalho clínico com pacientes adultos, recorrendo aos conceitos de reverberação associativa, antecipação anunciadora, irradiação associativa e movimento.</p> </div> </div> </div> </div>Ana Mónica Dias
Direitos de Autor (c) 2025 Ana Mónica Dias
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2024-12-312024-12-31442375910.51356/rpp.442a3Quem é o Analista que Sonha o Paciente e Quem é o Supervisor Que Compreende o Sonho
https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/205
<p style="font-weight: 400;">Neste artigo, procura-se explorar o desenvolvimento em paralelo das ideias acerca da supervisão em Psicanálise e a emergência do conceito de <em>terceiro analítico</em>. Embora este conceito só tenha assumido uma referência concreta nos trabalhos de Grotstein (1979, 2000) e de Ogden (1994), ele já estaria presente na mente e no trabalho clínico de vários psicanalistas, como se procura demonstrar através da exploração de vários triângulos psicanalíticos.<br />Salienta-se a importância do conceito de <em>processo paralelo na supervisão</em>, processo inconsciente que leva a que seja reproduzida na situação de supervisão a situação analítica, possibilitando ao supervisor identificar os aspetos que ainda não estão compreendidos pelo supervisando. Desse modo, o supervisor tem de ser quem sonha o sonho ainda não sonhado pelo supervisando, para que este por sua vez possa ajudar o paciente a sonhar.</p>Guilherme Canta
Direitos de Autor (c) 2025 Guilherme Canta
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2024-12-312024-12-31442618310.51356/rpp.442a4Amor e Limitações à Capacidade de Amar
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<p>Na prática clínica em Psiquiatria, as relações amorosas são um assunto praticamente universal, tanto pela importância que assumem para a maioria dos sujeitos, como pelo sofrimento que muitas vezes acarretam, sendo fundamental que o clínico aceda a um corpo teórico que o auxilie na compreensão da dinâmica do casal. Partindo da obra de Otto Kernberg, pretende explorar-se como se desenvolve o amor maduro e que mecanismos contribuem para a estabilidade do casal, bem como debater de que modo a patologia da personalidade do cluster B — <em>Borderline</em> e Narcísica — interfere no estabelecimento de relações saudáveis.</p>Matilde da Silva GomesPaula Valente
Direitos de Autor (c) 2025 Matilde da Silva Gomes, Paula Valente
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2024-12-312024-12-314428510010.51356/rpp.442a5Reflexões Sobre a Comunicação na Obra de Donald W. Winnicott
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<p>O desenvolvimento emocional implica a necessidade de troca comunicacional desde sua base. Nos relacionamentos humanos, estão em jogo comunicações implícitas e explícitas, que se estendem do campo das relações materno-infantis às relações interpessoais adultas, incluindo as experiências culturais. Sob o ensejo dos atendimentos clínicos, o terapeuta lida com aspectos não comunicacionais da existência humana, refletidos tanto na não comunicação presente em estados agradáveis de quietude e relaxamento, quanto no retraimento defensivo frente à ameaça de aniquilamento do núcleo central da personalidade. Destaca-se, ainda, o estado de permanente isolamento e de incomunicabilidade que é próprio do verdadeiro <em>self</em>, a favor do qual o terapeuta dirige-se fundamentalmente como guardião e não como intérprete. Nesse sentido, este artigo apresenta uma reflexão sobre a teoria da comunicação e seus opostos na obra psicanalítica de Donald W. Winnicott, tendo como objetivo descrevê-la em sua amplitude semântica e aplicabilidade clínica. Apresenta como contribuição o aprofundamento do tema a partir de combinações elucidativas que articulam a comunicação a conjunturas teórico-experienciais, tais como: amálgama mãe-bebê; núcleo inviolável do <em>self</em>; relações de objeto; relação transferencial no <em>setting</em> analítico; não comunicação defensiva e presença viva do analista. Espera-se que este estudo possa contribuir para futuras pesquisas sobre o tema.</p>Flavia Figueira de Andrade PortoIvonise Fernandes da Motta
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2024-12-312024-12-3144210313310.51356/rpp.442a6Nota Editorial
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2024-12-312024-12-3144257Recensão de 'Livro do Prazer - Reflexões psicanalíticas'
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<p>A autora procura partilhar a sua leitura deste ensaio conceptual e metapsicológico que situa o Prazer na sua relação com a construção e expansão da teoria psicanalítica, com a organização do funcionamento mental, a psicopatologia e os pressupostos das abordagens terapêuticas, interligando o pensamento de Freud com os necessários desenvolvimentos da Psicanálise contemporânea. Evidencia-se a conceptualização feita do prazer não como um propósito em si mesmo, mas como parte integrante do processo de existência identitária, ligado ao despertar da relação com o objeto, à busca, à indagação e à criação. É apresentado como enquadrado no caminho da individuação-subjetivação, a partir da base primitiva da dor do desamparo originário na condição humana até à capacidade simbólica, nesta incomensurável interrogação sobre estar no mundo, connosco e com os outros. O autor do livro desenvolve alguma reflexão sobre os meandros das várias particularidades e diálogos em torno do que é o prazer, como se obtém, qual o lugar que ocupa no funcionamento mental, na construção do simbólico e na capacidade de pensar, incluindo a discussão metapsicológica Rui Aragão Oliveira tenta também destacar revisões e interrogações contemporâneas, partilhadas no livro, sobre o masoquismo e a relação entre prazer e agressividade, bem como sobre o Prazer ligado ao conceito bioniano de transformação.</p>Conceição Melo Almeida
Direitos de Autor (c) 2025 Conceição Melo Almeida
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2024-12-312024-12-3144213514210.51356/rpp.442a7O Humor na Clínica Psicanalítica
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2024-12-312024-12-31442145145Quando o Infantil (nos) Desperta
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Tiago Chagas
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2024-12-312024-12-31442147151A Atitude Humorística
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Pedro Job
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2024-12-312024-12-31442153157O Humor Também Cabe no Divã
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Sofia Vilar Soares
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2024-12-312024-12-31442159163