https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/issue/feedRevista Portuguesa de Psicanálise2024-07-08T19:12:59+00:00Jorge Câmararpp@rppsicanalise.orgOpen Journal Systems<p>A Revista Portuguesa de Psicanálise (RPP) é a publicação científica oficial da Sociedade Portuguesa de Psicanálise (SPP) e sua propriedade jurídica e intelectual.<br />eISSN: 2184-0016 | ISSN: 0873-9129 | ERC: 108631</p>https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/227O Futuro no Divã2024-07-08T19:12:59+00:002024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 https://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/208A Psicanálise e o Mundo. O Mundo e a Psicanálise2024-02-12T15:02:36+00:00Miguel Calmon du Pin e Almeidamcalmon.trp@terra.com.br<p> bna</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Miguel Calmon du Pin e Almeidahttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/221Perlaborações2024-03-11T19:11:34+00:00Miguel Serras Pereiramiguelserraspereira@gmail.com2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Miguel Serras Pereirahttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/222«O Futuro do Divã»2024-03-19T05:43:31+00:00Miguel Barrosmiguelpintobarros@gmail.com2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Miguel Barroshttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/220El Amor y la Ternura en el Vortice del Adolescente del Futuro2024-03-11T07:19:16+00:00Fernando Gómezdrfmgomez@gmail.com2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Fernando M. Gómezhttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/1611920, a Década da Viragem para a Ordem Materna2023-06-15T08:33:14+00:00Uriel Garcia Varelaurielgarciavarela@live.com.mx<p>Na história da psicanálise, a «viragem dos anos vinte» representa o momento em que a teoria (e consequentemente a prática) sofreu uma transformação radical com a introdução da dualidade da segunda pulsão em «Para além do princípio do prazer» (Freud, 1920) e da segunda tópica em «O Ego e o Id» (Freud, 1923). Mas o autor deste artigo considera que o ponto central dessa viragem foi em 1926 com a publicação de «Inibição, sintoma e angústia». A partir daí, as perturbações psíquicas não teriam mais a sua fonte na «angústia de castração», mas na «angústia de perda de objeto», e, em última instância, na «angústia automática» (Freud, 1926). Esta descoberta inaugura a psicanálise pós-freudiana e a nova clínica psicanalítica, cujo problema reside no tratamento das estruturas não neuróticas e das falhas ambientais primitivas. Mas Freud só pôde dar este salto graças à influência dos seus colaboradores mais próximos: Sándor Ferenczi e Otto Rank, que já tinham prestado especial atenção à problemática da ligação entre o bebé e a mãe. Foi sobretudo Ferenczi quem se empenhou nesta exploração, e por isso ousamos chamar-lhe o «Fundador da psicanálise contemporânea».</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Uriel Garcia Varelahttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/219A Metapsicologia do Analista2024-03-08T03:26:53+00:00Idete Zimerman Bizziidetebizzi@icloud.com<p>Através do conceito original de <em>subjetividade</em> <em>primária do analista</em>, a autora destaca, examina e descreve analiticamente elementos subjetivos de natureza própria, idiossincrática da pessoa do analista, ativos na práxis analítica. Caracterizados pelas qualidades de <em>unicidade</em> e <em>alteridade</em> no campo analítico, tais fatores colocam em relevo e abrem novas perspectivas para o estudo do fator da metapsicologia do analista, diversa e complementar da metapsicologia do paciente. Sob a perspectiva intrassubjetiva, a subjetividade primária do analista é a matriz anímica, rocha-mãe sobre a qual repousa a escuta e sensibilidade analítica, podendo originar uma contribuição <em>constitutiva</em> e, de forma complementar, uma <em>contribuição institutiva</em> para o encontro dual. Sob a perspectiva intersubjetiva, os conceitos originais de <em>contratransferência criativa</em>, <em>estrangeira e viciosa</em> privilegiam a observação da vitalidade ou empobrecimento analítico de que a subjetividade primária se investe na trajetória analítica. Em circunstâncias habituais, a subjetividade primária do analista contém e faz vibrar, como um diapasão, o conteúdo mental do paciente. Sobrecarregada, porém, tende a funcionar como um diapasão rígido, em que o encontro das extremidades metálicas produz ruídos inaudíveis, ou, inversamente, como um diapasão hiper-reativo, gerando sons amplificados, excessivos, que impedem a natural<em> rêverie</em>, e, por consequência, limitam a formação do terceiro analítico intersubjetivo.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Idete Zimerman Bizzihttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/196Resenha sobre o Livro «Da Capacidade de Estar Só» de Celeste Malpique2023-10-23T10:49:44+00:00Isabel Quinta da Costaiqcosta@rppsicanalise.org<p>Foi lançado no dia 16 de Setembro de 2023, no Instituto de Formação e Terapêutica Psicanalítica no Porto, pela Editora Freud & Companhia, o livro «Da capacidade de estar só» de Celeste Malpique. Fruto da elaboração da teoria e da vasta experiência clínica da autora, aborda um tema complexo e essencial da existência humana, com uma escrita clara e acessível, própria daqueles que têm a sabedoria e a generosidade de ensinar.</p> <p> </p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Isabel Quinta da Costahttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/170Investigar em Psicanálise? 2023-09-14T08:29:26+00:00Filipa Falcão Rosadofilipa.rosado@gmail.comTeresa Santos Nevesteresasantosneves@sapo.ptSandra Robertosandragasroberto@gmail.comOrlando Cruz Santosorlando.santos.oneiroclinica@gmail.comLuís Martins Poteluismartinspote@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Nas últimas décadas, tem sido debatido o estatuto científico da psicanálise, dos seus métodos de investigação e de produção de conhecimento. Numa perspetiva pluralista de ciência, defende-se a adequação dos métodos e instrumentos de investigação à especificidade do objeto de estudo. A psicanálise parte de uma conceção ontológica do sujeito dividido, conflitual e defendido. Partindo de uma investigação conceptual, ainda em curso, sobre o uso do conceito de contratransferência em psicanalistas, procurou-se construir um dispositivo adequado ao fenómeno em estudo utilizando uma metodologia psicanaliticamente informada. Recorreu-se à Entrevista Narrativa de Associação Livre (FANI) e à dinâmica que se estabeleceu no grupo de investigação, durante a análise do material, para aceder aos significados implícitos do conceito. Partindo da teorização de Bion sobre o pensamento, nomeadamente os conceitos de capacidade negativa, trabalho de sonho alfa e facto selecionado, refletiu-se e explicitou-se o processo subjacente aos procedimentos de análise das entrevistas. Assim, o presente artigo pretende dar contributos teórico-metodológicos para a clarificação da investigação em psicanálise fora do quadro analítico.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Filipa Falcão Rosado, Sandra Roberto, Teresa Santos Neves, Orlando Cruz Santos, Luís Martins Potehttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/226Nota Editorial2024-07-05T12:42:22+00:002024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Jorge Câmarahttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/174A Interpretação2023-09-19T04:50:14+00:00Manuela Harthleymharthley@netcabo.pt<p>A interpretação psicanalítica, tendo como referência os conceitos da bi-lógica desenvolvidos inicialmente por Ignacio Matte-Blanco —, remete-nos para uma multiplicidade de interpretações equivalentes. Embora formuladas de formas diversas, por diferentes analistas, têm em comum pertencerem à mesma classe proposicional. A interpretação permite-nos, pela translação, passar da simetria à assimetria, através da simetria, segundo Matte-Blanco. Neste artigo, partimos da simetria emocional para estabelecer diferenças e similitudes no processo de transformação através da análise. A experiência emocional é o foco deste trabalho analítico. É a capacidade do paciente pensar as suas experiências emocionais, tolerando a dor psíquica, que lhe permitirá atingir a sua verdade.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Manuela Harthleyhttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/184Abordagem Psicanalítica Institucional em Territórios de Adições e Perturbação Borderline da Personalidade2024-01-15T18:25:37+00:00Sandra Piressandra.b.pires@gmail.com<p>No presente trabalho, visa-se ilustrar, a partir da apresentação do caso clínico de uma jovem com problemas de adição e perturbação <em>borderline</em> da personalidade, acompanhada em psicoterapia psicodinâmica em contexto institucional ambulatório, a pertinência do pensamento psicanalítico e da compreensão da dinâmica transferocontratransferencial no acesso ao funcionamento mental e adesão ao tratamento destes pacientes de difícil acesso (Joseph,1975).</p> <p>Com base no material clínico e no enfoque conceptual da teoria da relação de objeto de Otto Kernberg (1976), da posição autista-contígua de Thomas Ogden (1989) e dos fenómenos de «formação de segunda pele» de Esther Bick (1968), propõe-se subsidiar a compreensão de manifestações de carácter sensorial que podem figurar nestes pacientes e ser atuadas no palco intersubjetivo da relação terapêutica, como formas de comunicação primitiva e inconsciente que visam recuperar sensações de existir, repor os limites do eu e a conexão emocional ao outro, associadas à precariedade identitária dos limites do self e ansiedades de dissolução ligadas a vivências de desamparo originário. São analisadas implicações clínicas e técnicas desta abordagem, no âmbito da intervenção terapêutica nestes pacientes.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Sandra Pireshttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/160A Função do Desejo do Analista nas Entrevistas Iniciais2023-10-26T09:12:28+00:00Maria Eduarda Freitas Moraesmariaefmoraes@gmail.com<p style="font-weight: 400;">No artigo, coloca-se em questão a função que exerce o desejo do analista para que o tratamento ocorra no primeiro tempo da análise: as entrevistas iniciais. Em um primeiro momento, discute-se o que se entende por desejo do analista, expressão formulada por Jacques Lacan para dizer que o desejo do analista não visa indicar um caminho que sugere como ele deve viver; antes, objetiva o bem dizer e, com isso, proporciona espaço para a emergência do desejo do sujeito do inconsciente. No segundo tempo, apresenta-se a passagem da queixa inicial à demanda de análise. Discute-se um recorte das entrevistas iniciais de um caso clínico, apresentado como vinheta clínica. Conclui-se que a emergência do sujeito, na entrada em análise, permite a interrogação de seu sintoma. Nesse contexto, busca-se evidenciar o desejo do analista como uma das condições necessárias para que a análise ocorra.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Maria Eduarda Freitas Moraeshttps://rppsicanalise.org/index.php/rpp/article/view/204 La Complexite du Rire Humain2023-11-15T10:36:06+00:00Éric Smadjaericsmadja59@gmail.com<p><strong>A Complexidade do Riso Humano: Uma Abordagem Multidisciplinar</strong></p> <p>Costuma dizer-se que o riso é, por um lado, exclusivo do homem e, por outro, que expressa alegria, prazer; finalmente, que é um comportamento automático e reflexo. Isso tudo reflete um mal-entendido fundamental da sua complexidade, que só pode ser explorado seguindo uma abordagem multi e interdisciplinar, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e histórico-socioculturais.</p> <p>Assim, com a etologia, abordamos a fenomenologia do riso, sua ontogénese e sua filogénese, fatores da sua historicidade. Em seguida, com a psicologia, a psicanálise e a neurologia, em particular, exploramos as causalidades, externas e internas, que contribuem para o desencadeamento e produção do riso na sua complexidade. Distinguem-se três aspetos: o psicológico, com as suas componentes cognitivas e psicoafetivas inconscientes, o cerebral e a sua realização motora.</p> <p>Finalmente, considera-se uma abordagem sócio-antropológica do riso. Com base em factos históricos e etnográficos, desenvolve-se uma representação original das relações entre o riso e o risível, formando um sistema de comunicação «risível-riso». O riso ocuparia então uma posição intermediária entre esse sistema de comunicação risível e o das expressões emocionais, individuais e sociais. Este sistema inclui, em particular, algumas funções psicológicas e sociais.</p>2024-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2024 Éric Smadja